Família, escola e amigos
Os alunos passam a maioria do seu tempo em dois contextos – na escola e na família. Estes dois espaços são importantes para ajudar as crianças e os jovens a crescer e a desenvolver competências de vida e de trabalho. Por vezes, a escola e a família são vistos como separados e diferentes, mas a sua união de esforços é essencial para o bem-estar e saúde dos educandos. Esta união passa pelo respeito mútuo, pela comunicação e pela confiança. Num cenário de colaboração escola-família, da mesma forma que a escola procura ajudar as famílias, também estas podem apoiar a escola, tendo em vista um fim comum – EDUCAR, ajudando as crianças e os jovens a desenvolver competências essenciais para o presente e para o futuro. A escola é também um local importante para criar relações de amizade, as quais têm efeitos positivos na adaptação a mudanças, na superação de dificuldades e na aprendizagem de competências essenciais para o futuro escolar e profissional. A parceria entre a escola e a família deve promover relações de proximidade, constituindo a colaboração entre os dois contextos uma fonte importante e inesgotável de aprendizagem mútua.
O papel dos pais na continuidade do trabalho desenvolvido na escola
O contributo dos pais é fundamental para dar continuidade ao trabalho realizado na escola. O SPO elaborou um guia de sugestões que os pais podem seguir para ajudar os filhos a aprender e a realizar atividades de estudo em casa, valorizadas na sua avaliação escolar.
Sinais de alerta
O isolamento social, sintomas ansiosos ou depressivos, e dificuldades académicas são manifestações que podem ocorrer ao longo da vida escolar, sobretudo associados a fatores ambientais, e nestes casos pode tratar-se de problemas pontuais. Contudo, importa atender à intensidade destes comportamentos e à sua duração ao longo do tempo, podendo a gravidade ser maior se os sintomas forem muitos intensos e duráveis. A sua manifestação num ano de transição para uma nova escola ou no ínício de um novo ciclo de estudos é mais comum, podendo por isso ser também mais compreensível e menos gravoso. Quando uma série de fatores de risco surgem cumulativamente, o caso pode ser mais grave e importa estar atento às manifestações comportamentais associadas.
